A Autora

Não gosto muito de falar sobre mim, pois acredito que vocês me conhecerão muito melhor lendo meus contos. Mas um escritor incapaz de escrever sobre si mesmo não está preparado para um "best-seller". Então, vamos lá.

Meu nick, PsychoPris, vem de "psicodélico" - e não de psicopata, ok? - e Priscila, meu nome. Sei que psicodelismo é algo meio antigo e fora de moda e que nem sou tão psicodélica assim, mas é algo que me inspira.

Sou uma garota do interior de Minas Gerais, 19 anos, que ainda não decidiu se vai fazer alguma faculdade ou se tornar uma excêntrica que anda nas beiradas da margem da sociedade.

Gosto de quase todo tipo de musica, mas em especial rock psicodélico, progressivo, gótico, ópera-rock, j-rock e um pouco de emocore - alguém discorda que emo como gênero musical e como movimento comportamental são coisas distintas?

Sou vegana-crudivera, interneteira, notívaga, adoro cultura pop e idiomas orientais.

Meu caso com a literatura começou cedo. Foi um começo conturbado, com livros que tive que ler para trabalhos na escola. O primeiro de que me lembro foi Poliana. Não gostei. Era chato e sem sentido para mim - tentei colocar em prática os "ensinamentos", mas nunca deu certo comigo.

Ainda havia o fato de a obrigatoriedade escolar me tirar o gosto pela leitura. Foi quando invadi a pequena biblioteca particular dos meus pais e li Noites Brancas, de Dostoievski, aos 13 anos, que comecei a me interessar pelas letras e pelas histórias.

E claro, havia os quadrinhos. Quando recebi uma coleção de livros encadernados do Calvin e Haroldo, aos 14, descobri que havia um universo novo a ser explorado.

Foi dois anos depois que inventei querer escrever, tamanha era minha paixão. No começo, escrevia para mim mesma. Minhas emoções, sentimentos, vontades e medos, tudo aquilo que ninguém sabia e nunca exteriorizei, ganhou a forma de letras, textos e poesias. Meus ídolos eram mestres em descrever a psique de seus personagens de modo que eles parecessem reais para mim, então pensei: se eu pudesse descrever a minha essência tão bem quanto eles, talvez eu também pareça um pouco mais real.

Bem, esta sou eu. Nada tão interessante quanto minhas histórias. Por isso, talvez você prefira estar lendo meus contos :)

 Agradeço aos meus amigos:
 

Angel in Tears com suas verdadeiras aulas sobre a arte de contar histórias;

Mornaax, porque sempre me apoiou, deu ideias e incentivou nos meus momentos de desanimo - e espero que incentive nas proximas crises;


e Bruno Pimentel, meu editor, que me mostra que nao sou o gênio que as vezes penso ser.


Um grande abraço e 10% das minhas dívidas a vocês.